MANRIQUE, Manuel Castro. História do Serviço Social na América Latina. São Paulo: Cortez,2003 e 2000. Nesse 2°capítulo, Manrique procurava estabelecer qual a função concreta que o Serviço Social desempenhava no interior das relações sociais entre as classes, e também qual foi o papel da igreja católica na formação do serviço social. O surgimento das primeiras escolas de Serviço Social na América Latina trouxe mudanças significativas no processo concretização do mesmo como a formação profissional. Foi a partir disso que o autor questiona qual é o real significado qualitativo da introdução do Serviço Social na universidade e qual era relação que estabelecia a partir disso. E também as exigências históricas da acumulação do capital e suas incidências no campo ideológico, que multiplicaram os mecanismos de intervenção que resultou na defesa e a ampliação desse capital. Pois parte o impulso que põem novos critérios para o desenvolvimento da profissão. Assim foi o processo de adaptação da classe operária a sua condição social, foi acompanhados por profissionais cuja formação procurou-se adequar de forma técnica e ideológica para melhor executaressa nova tarefa. Assim que o Serviço Social passou a atuar nas relações de produção capitalista, em importante destaque a relação da Igreja e do Serviço Social, pois era a partir dessas transformações sociais que houve uma redefinição não só do assistencialismo católico como também da doutrina social da Igreja. No 3° Capítulo fala sobre a primeira escola de Serviço Social foi fundada em 1925, na cidade de Santiago do Chile, por o Dr. Alejandro Del Río. Seu objetivo era criar uma sub profissão para o auxílio de médicos, afim de elevar a eficiência e o rendimento da sua própria profissão. A profissionalização e do desenvolvimento do Serviço Social eram fruto do padrão de desenvolvimento capitalista do pós-guerra, sob a hegemonia norte-americana. Desde o surgimento do Serviço Social, sua história