antropologia
1ºRPC
Ana Julia Gimenez - 14000127
Anny Kopplin - 14000737
Denise Cardoso - 14000744
Elissa Sanchez - 14001074
Gabriel Enrico - 14001075
Gabriela Paes - 14000279
Giovanna Nucci - 14000288
Vinicius Sevilha -
São Paulo, 2014
INTRODUÇÃO
A mudança na aceitação social com a religião do Candomblé na metrópole de São Paulo é um dos objetos de estudo do presente trabalho. Esta passou de total discriminação social, muito em função da sua origem afro-brasileira, para uma maior aceitação por parte da população, o que, contudo, ainda não eliminou o preconceito do qual padece, mas já apresentou um novo cenário positivo para a religião.
Esse novo cenário é pautado em maior acesso ao espaço público, com divulgações pelos noticiários — contando, inclusive, com pais e mães-de-santo anunciando seus serviços; pelas ruas de São Paulo, como por exemplo, na Praça João Mendes ou na Rua Santa Efigênia. Essa ascensão da religião pode ser atrelada ao crescimento do número de migrantes nordestinos, os quais oriundos de região fecunda no Candomblé, com enorme número de adeptos.
Passada esse “aumento de terreno” do Candomblé, faz-se míster analisar as consequências deste fato na cidade, o que influenciou na dinâmica urbana da gigante São Paulo. Tal metrópole é marcada pela constante luta de diferentes espectros sociais, das mais variadas ideologias, em busca da hegemonia no espaço. Como não podia ser diferente, a maior viabilidade desta religião no espaço público incomodou as religiões mais tradicionais, principalmente as de origem Cristã, hegemônicas em nossa metrópole. Ademais, sua influência alcançou os costumes, os valores, a produção e práticas culturais, dialogando com a cidade através dos símbolos difundidos. Teve, inclusive, reflexos na arquitetura paulistana, apesar de singelos, em vista que não possuem, os terreiros (templos religiosos do Candomblé) uma arquitetura externa clara e concisa de que se