Antropologia
Ao abrir os olhos, nos deparamos com o que está a nossa volta. Quando evitamos o encontro com culturas diferentes, corremos o risco de nos aprisionar a preconceitos adquiridos na nossa. O problema não é ter preconceito, mas aprender a lidar com ele para que não se transforme em julgamento sem levar em conta o fato que o conteste. O estigma é um preconceito prejudicial, é ainda uma etiqueta que aparece primeiro aos nossos olhos e nos faz desconsiderar todos os elementos da identidade pessoal e social. Qualquer que seja a forma do olhar, nosso cérebro sempre estará contaminado por valores inventados por nós e por nós colocados na cultura.
No documentário: “Olhos azuis”, a experiência feita por Elliot em que as pessoas foram submetidas a inverter seus papeis, isto é, os brancos serem tratados como negros, estrangeiros, gays entre outros. Fez com que estes pudessem sentir o que é viver com preconceito, com o racismo e a descriminação. Levantando questões sociais como a estagnação em relação ao sistema social, falta de reflexão, consideração, empatia e outros sentimentos. Em nossa sociedade, esses atos ainda são persistentes, apesar de existir leis em que todos são equiparáveis.
Como visto no texto: “A sanidade num ambiente doentio”, a necessidade de se obter diagnósticos e sanar problemas emocionais e comportamentais são enormes. Em vez de admitir que estejam começando a compreendê-los, continuaram a estigmatizar os pacientes com rótulos de anormalidade. Podemos perceber que evidentemente não é possível diferenciar, nas clinicas psiquiátricas, gente sã de doente mental. O tratamento não é favorecido, pois os pacientes nesses ambientes consequentemente se tornam impotentes, despersonalizados, isolados e desvalorizados.
O diagnostico, ao centrar a pessoa na sua dificuldade, implica uma definição de ser, uma identidade, supondo características próprias da