antropologia
A violência doméstica atinge mulheres em todo o mundo e também no Brasil, para analisarmos a profissão do Serviço Social atuando frente a esse problema social, faz-se necessário uma exposição desse fenômeno como ele ocorre, e como a construção de uma cultura patriarcal acirra ainda mais esse fenômeno, quais são as formas de violência sofridas pelas mulheres e quais as formas de combate a esse problema que acomete a vida da mulher em todos os tempos. A Violência Doméstica praticada contra a mulher é um dos problemas que mais preocupam as brasileiras. Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Patrícia Galvão em 2004, esta preocupação está à frente inclusive de problemas como o câncer de mama e a AIDS. Trata-se de um fenômeno democrático que atinge mulheres em todo o mundo e em todas as esferas sociais e, apesar de ser um fenômeno muito antigo, atualmente vem sendo problematizado e amplamente discutido por todas as profissões que atuam com essa questão, levantando acirrados debates nas sociedades modernas.
O Instituto Patrícia Galvão em pesquisa realizada em 2004 aponta que:
A Violência Doméstica contra mulheres ocorre em todo o mundo e perpassa as classes sociais, as diferentes etnias e independe do grau de escolaridade. Ela recebe o nome de doméstica porque sucede, geralmente dentro de casa e o autor da violência mantém ou já manteve relação íntima com a mulher agredida. São maridos, companheiros, namorados, incluindo ex. (p.25)
Mediante o afirmado podemos entender que esse tipo de violência está presente em diversas classes sociais, países e culturas, e a mulher geralmente mantém uma relação íntima com o agressor. Segundo o Instituto Patrícia Galvão (2004), a cada segundo uma mulher é agredida, os índices de violência contra a mulher são em grau altamente elevado. Segundo Venturi e Recamàn (2004) dentre as violências mais comuns destacam-se a agressão mais branda, que se apresenta sob forma de tapas e empurrões, ameaça mediante coisas quebradas,