Antropologia
As primeiras palavras usadas pelo autor em formato de pergunta, “O que é história?” (Pág 36), trazem uma grande reflexão sobre como definir a história e qual é de fato sua importância para a sociedade. Tendo em vista uma grande quantidade de opiniões de historiadores, pensadores e filósofos, o autor se atém no inicio a publicação de dois historiadores que possuem conceitos diferentes sobre o que é história e a função do historiador perante a sociedade.
O historiador britânico John Emerich Edward Dalberg - Acton afirma que “É uma oportunidade única de registrar, da maneira mais útil para o maior número, a abundância de conhecimentos que o século XIX está em vias de legar...” (Pág 36) e também que “Não podemos ter nesta geração a história definitiva, mas podemos dispor da história convencional e mostrar o ponto a que chegamos entre uma e outra, agora que todas as informações estão ao nosso alcance e que cada problema tem possibilidade de solução” (Pág 36). Para Acton, a “história definitiva” não poderia ser alcançada naquele momento e aponta que a história convencional seria o melhor recurso para a exposição de informações na busca de soluções para cada problema histórico.
Sir George Clark expressando sua opinião sobre a “história definitiva” colocada por Acton considera que “Historiadores de uma geração posterior não parecem desejar qualquer perspectiva desse tipo. Eles esperam que seu trabalho seja superado muitas e muitas vezes. Eles consideram que o conhecimento do passado veio através de uma ou mais mentes humanas, foi ‘processado’ por elas e portanto, não pode compor-se de átomos elementares e impessoais que nada podem alterar... A pesquisa parece ser interminável, e alguns eruditos impacientes refugiam-se no ceticismo, ou pelo menos na doutrina segundo a qual, desde que todos os julgamentos históricos envolvem pessoas e pontos de vista, um é tão bom quanto o outro, e não há verdade histórica objetiva” (Pág 3). Para