Antropologia da Alimentação
As recomendações nutricionais devem considerar as necessidades específicas da mulher nesta fase e são fundamentais para o pleno desenvolvimento intra-uterino da criança, evitando o ganho de peso insuficiente e, conseqüentemente, o baixo peso ao nascer, partos prematuros e riscos no momento do parto. Previnem também risco de sobrepeso (associado à pressão alta e eclampsia), bem como o diabetes gestacional e a anemia. As queixas comuns (como náuseas, vômitos, azia ) devem ser objeto de aconselhamento e a orientação nutricional é um instrumento-chave em todas essas situações. Durante a lactação (período de amamentação), as necessidades nutricionais também merecem especial atenção, pois a nutriz (mulher que amamenta) precisa de mais energia, proteínas, vitaminas e minerais para manter sua saúde e produzir leite com qualidade e em quantidade suficiente para o bebê.
MITOS E TABUS
Grávida pode comer por dois: Durante a gravidez é normal que ocorra um aumento de apetite, mas isso não quer dizer que a gestante pode dobrar sua alimentação. “Consumir cerca de 300 a 500 calorias a mais por dia já é suficiente”, afirma o nutrólogo. Comer de maneira desenfreada prejudica a saúde da mãe e do bebê, além de aumentar as chances de diabetes gestacional e hipertensão.
Gestantes não podem consumir adoçantes: Segundo o nutrólogo, é permitido consumir com moderação adoçantes como aspartame, frutose, sucralose e stevia . “Eles são mais recomendados para mulheres diabéticas ou que corram risco de desenvolver diabetes durante a gestação”, diz.
O bebê pode nascer com uma marca parecida com o formato do alimento caso a mãe não sacie sua vontade: Os desejos durante a gravidez têm origem nas necessidades do organismo, como o déficit de vitaminas e nutrientes. “Não há nenhuma relação estabelecida pela ciência entre os desejos das grávidas e as marcas físicas nos recém-nascidos”.
Grávidas não podem tomar chá: Os chás não são proibidos para as gestantes, contudo é