antigenos leucocitario

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

HAPLÓTIPOS DE HLA

INTRODUÇÃO
2.0 MECANISMOS DO SISTEMA IMUNE
O sistema imune desenvolveu-se para proteger o indivíduo de um meio ambiente hostil contendo inumeráveis vírus, bactérias, fungos, vermes e outros parasitas. Para atuar efetivamente, o sistema imune deve distinguir entre antígenos contra os quais uma resposta imune seria benéfica e aqueles contra os quais esta tornar-se-ia perniciosa. Em outras palavras, o sistema imune deve discriminar o “não-próprio” do “próprio”. Essa crucial discriminação é obtida através das moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (CPH; em inglês, MHC, de major histocompatibility complex).
As células B e células T reconhecem diferentes substâncias como antígenos. A célula B usa a imunoglobulina ligada á superfície da célula como um receptor e a especificidade deste receptor é a mesma da imunoglobulina que ela é capaz de secretar após a ativação. Reconhecem os seguintes antígenos na forma solúvel: proteínas, ácidos nucléicos, polissacarídeos, alguns lipídios e pequenos agentes químicos.
Contrariamente, a esmagadora maioria dos antígenos de células T são proteínas e, estas precisam ser fragmentadas e reconhecidas em associação com produtos do CPH expressos na superfície de células nucleadas, não na forma solúvel. As células T estão agrupadas funcionalmente de acordo com a classe de moléculas de CPH que se associa com os fragmentos peptídicos da proteína: células T auxiliares reconhecem apenas aqueles peptídeos associados com moléculas de CPH classe II, e células T citotóxicas reconhecem apenas aqueles peptídeos associados com moléculas de CPH classe I.

MOLÉCULAS DO CPH
As moléculas do CPH fazem parte da família de “supergenes” de imunoglobulinas e parecem ter evoluído a partir do mesmo gene primordial, como as moléculas de imunoglobulina e do receptor da célula T. Mais provavelmente como resultado de duplicação repetida e mutações desse gene primordial do CPH durante