Ansiedade e Vestibular
Aline Cristina
Cilene Augusta Lopes
*Ednalva de Souza Gimenes
Isabela Faccini
Maysa
Rosemeire Vanessa
Uma parcela dos três anos correspondentes ao ensino médio são voltados a preparação ao Vestibular, podendo gerar algumas ansiedades, nos alunos, logo que a sociedade e o ambiente familiar estimula a adoção de escolhas temporárias, e a tomada de decisão sem uma reflexão consciente. Da mesma maneira, incentiva-se a produção de alguma coisa e, portanto, o processo de reflexão sobre a escolha profissional, é desvalorizado, quando o mais importante é estar produzindo.
O presente estudo tem como objetivo correlacionar à maturidade e a ansiedade na escolha profissional de alunos do último ano do ensino médio que se submetem ao exame de vestibular. Além desta correlação, a expectativa e o projeto de vida dos pais sobre a vida dos filhos sendo motivo de angústia e ansiedade. Alguns pais podem apresentar dificuldades de perceber a autonomia dos filhos em relação às suas escolhas. Os processos de separação e individuação pelos quais os jovens passam na adolescência acarretam uma reestruturação em si mesmo e em todo o grupo familiar. Muitas vezes os pais sentem o vestibular dos filhos como sendo uma prova da boa educação que lhes deram. Se os filhos são aprovados, são os pais também que são aprovados perante a sociedade.
Outro motivo de angústia no vestibular está relacionado, novamente, às escolhas, e maturidade para essa escolha e neste caso, refere-se também às perdas. Ao estar escolhendo um curso universitário, deixa-se de lado todos os outros cursos e o luto desta perda precisa ser elaborado pelo jovem. Muitas vezes a escolha profissional não depende de uma única variável, ao contrário, é multifatorial. Vários fatores influenciam na maior ou menor qualidade da escolha e no tipo de vínculo que o sujeito vai desenvolver com o seu objeto de trabalho, além da informação profissional e ocupacional.