analise da pratica pedagogica
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 7 REFERÊNCIAS 8
1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos é visível e explicito o crescente interesse do estado e de alguns órgãos sociais em reconhecer o pluralismo no interior da sociedade brasileira e a educação escolar como um espaço de afirmação de identidade diverso. Esse interesse emerge de forma mais contundente em determinados momentos como reação as demandas, lutas e necessidades de determinados setores sociais, e especialmente daqueles considerados minorias.
Exemplo disso a introdução de temas transversais como ética e pluralidade cultural, nos paramentos curriculares nacionais, pelo MEC, em 1997, e a lei federal n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que tornou obrigatória nas escolas de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares; O estudo da historia e cultura afro-brasileira. Na medida em que se analisa a falta de participação no âmbito da escola, suscitam-se questionamentos sobre os condicionantes políticos, históricos, econômicos e sociais desta possível não participação. Tais questionamentos expressam uma dimensão contraditória, uma vez que, no discurso oficial, vivemos em uma sociedade democrática que se expressa, então, na democratização da gestão. Contudo, não temos ainda uma cultura de participação no interior da escola. Concebe-se que para avançar sobre a insuficiência desta participação é necessário situar o sentido desta democracia em seus múltiplos determinantes. Este movimento se coloca numa análise entre o discurso propalado, efetivado e a intenção (não) revelada. Este documento tem, portanto, o objetivo de reunir reflexões de alguns autores sobre os processos de definição e desenvolvimento desta democracia, possibilitando, em certa medida, compreender alguns aspectos que condicionam ou condicionaram a cultura de participação no interior da