Alimentos
– Mestrando do PPGZ/FAEM/UFPEL- gabriel_rockenbach@yahoo.com.br, – Doutoranda do 3 PPGZ/FAEM/UFPEL , – Integrantes do Núcleo de Estudos em Meio Ambiente do DZ/FAEM/UFPEL, 4 5 – Técnico do Laboratório de Nutrição Animal do DZ/FAEM/UFPEL, – Professor do DZ/FAEM/UFPEL –.
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1. INTRODUÇÃO O uso eficiente de resíduos orgânicos como fertilizantes na agricultura depende do conhecimento da composição química desses materiais. Para a determinação dos teores de P, K, Ca, Mg e outros minerais, as amostras necessitam sofrer uma decomposição, que pode ser feita em meio seco por calcinação em forno mufla, ou em meio úmido em blocos digestores com adição de ácidos (Moraes e Rabelo, 1986). A queima das amostras em forno mufla pode fazer com que alguns elementos químicos sejam perdidos por volatilização ou adsorvidos na parede do forno (Melo e Silva, 2008), por isso a digestão úmida é mais utilizada, e também porque é mais rápida e permite a análise de muitas amostras em uma rotina de laboratório. Atualmente, o método mais utilizado é o de Tedesco et. al. (1985), que adiciona peróxido de hidrogênio para uma digestão prévia de duas horas, antes da adição de ácido sulfúrico e colocação no bloco digestor, para evitar a formação de espuma e perda do material por volatilização quando o ácido é adicionado. A quantidade de ácido recomendada por esse método é de dois mL em 200 mg de amostra. Em análises realizadas, pelo Laboratório de Nutrição Animal do Departamento de Zootecnia da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, com o método de Tedesco, em amostras com alto teor de matéria orgânica, o tempo de digestão