Efeito fotoelétrico

Experimento 2 – Efeito Fotoelétrico
Materiais elétricos e magnéticos - UnB

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Objetivos
* Encontrar, através dos ângulos de difração e das tensões referentes a cada faixa de cor do espectro contínuo da luz, a constante de Planck. Além disso, vamos determinar a função trabalho da fotocélula, bem como a frequência de corte para a mesma.
Equipamento utilizado: * * Fotocélula * Rede de Difração (600 linhas/mm) * Fenda de Abertura Ajustável * Lente convergente, f + 100mm * Lâmpada de Mercúrio * Trilho de Sustentação * Amplificador Universal de Medidas * Multímetro Digital

Introdução teórica
O efeito fotoelétrico consiste na emissão de carga elétrica por uma superfície metálica quando exposta à radiação eletromagnética (luz), e foi explicado por Albert Einstein em 1905. Seu experimento clássico foi montado por Becquerel, e consistia no seguinte:

Um cátodo e um ânodo eram postos dentro de um tubo de vidro, sob uma determinada tensão elétrica, contendo vácuo. Fazia-se incidir luz sobre o ânodo e percebia-se, através de um amperímetro, que ocorria o surgimento de corrente elétrica no circuito. Percebeu-se inclusive, que alterando-se a polaridade, os elétrons não mudavam de sentido instantaneamente, mas sim eram vítimas de uma certa frenagem. A corrente só ia a 0 em determinado valor -V0, chamado de pontecial de retardo. A física clássica não foi capaz de explicar o efeito fotoelétrico pois, percebeu-se experimentalmente que a corrente no circuito aumentava com o aumento da frequência da luz, e não com sua intensidade, como era o esperado. O efeito só foi explicado por Einstein, que surgiu com o novo conceito de fótons: pacotes de energia quantizada que se comportavam como partículas incomuns.

Função trabalho:

A função trabalho aparece como parte da equação da energia cinética do elétron emitido, igual a T = hv – W, onde h é a constante de Planck, v é a frequência da luz e W é o trabalho necessário