Alfabetização
Professora: SIMONE BICCA CHARCZUK
Nome: Claudete Rosa
Análise da tirinha:
Vimos aqui, o que se passa na maioria das escolas. Queremos que o aluno estude conceitos essenciais que fazem parte do Currículo Nacional, porém esquecemos de relacioná-lo com o interesse dos alunos. Não temos o hábito de ouvir nossos alunos. Quem sabe o que devem aprender somos nós, professores. A Aprendizagem significativa liga o interesse do aluno aos saberes essenciais e, assim, o conteúdo se torna mais atrativo, desenvolvendo nas crianças o gosto pela escola. Moran explica sabiamente, através deste trecho da entrevista dada ao Portal Escola Conectada:
A escola precisa reaprender a ser uma organização efetivamente significativa, inovadora, empreendedora. A escola é previsível demais, burocrática demais, pouco estimulante para os bons professores e alunos. Não há receitas fáceis, nem medidas simples. Mas essa escola está envelhecida nos seus métodos, procedimentos, currículos. A maioria das escolas e universidades se distanciam velozmente da sociedade, das demandas atuais. Sobrevivem porque são os espaços obrigatórios e legitimados pelo Estado. A maior parte do tempo frequentamos as aulas porque somos obrigados, não por escolha real, por interesse, por motivação, por aproveitamento. As escolas conservadoras e deficientes atrasam o desenvolvimento da sociedade, retardam as mudanças. A escola precisa partir de onde o aluno está, das suas preocupações, necessidades, curiosidades e construir um currículo que dialogue continuamente com a vida, com o cotidiano. Uma escola centrada efetivamente no aluno e não no conteúdo, que desperte curiosidade, interesse (Moran,2008).
A escola precisa mudar a sua maneira de pensar a aprendizagem com urgência, para voltar a ser um espaço prazeroso, aonde a criança vai para se desenvolver e o currículo, deve crescer a partir da realidade e do interesse dos educandos, pois, “para que a menina