Alfabetização
MATUI, Jiron. Construtivismo: Teoria construtivista sócio-histórica aplicada ao ensino. São Paulo; Moderna, 1995.
Aplicamos à alfabetização o modelo de aula construtivista, baseado no movimento do pensamento. Ela e uma construção e está relacionada àquilo que a criança quer representar e aos meios que utiliza para criar diferenciações entre as representações gráficas.
A alfabetização deve passar pelos dois níveis de ação do professor: atividades e metacognição. As atividades de alfabetização consistem em criar, na sala de aula, um ambiente para a vivência interpessoal do aluno em assuntos de oralidade, leitura e escrita. Assim, o aluno estabelece a interação com a escrita para a descoberta das características físicas do texto. Por metacognição compreende-se as atividades de internalização, ou melhor, as atividades intrapessoais ou intrapsicológicas, segundo Vygotsky. Da mesma maneira que na aula construtivista, na aula de alfabetização, para saber “por onde começar”, “como desenvolver” e “como terminar”, o professor também se vale dos passos contidos no método de prática social de Saviani:
Atividades:
Partir da prática social;
Problematizar;
Instrumentalizar;
Metacognição:
Catarse;
Retorno à prática social.
Para exemplificar, desenvolveremos a seguir uma aula de alfabetização que chamamos de leitores e escribas.
ATIVIDADES
Primeira atividade: Identificação da prática social
Em casa, quando você não entende bem um texto, a quem você pede ajuda+
Quando você tem dificuldade para escrever alguma coisa, a quem você recorre+
Na vila ou na rua onde você mora, tem alguém que lê e escreve para os outros+
Contar a história do Beato Romano na Feira de Bom Jesus das Almas, personagem do livro Memorial de Maria Moura, de Rachel de Queiroz.
Segunda atividade: Vamos brincar de “leitores e escribas”+ Alguns alunos desempenharão o papel de leitores e escribas e sentarão em mesas ou carteiras separadas. Outros farão o papel de