Alfabetização e linguagem
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
CURSO: PEDAGOGIA – MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
DISCIPLINA: Alfabetização e Linguagem
PROFESSORAS: Drª. Flávia Zanutto; Drª. Cristiane Carneiro Capristano ACADÊMICA: Maria José Ferreira dos Santos Silva – Turma A – RA 65870
Atividade 01.
O conceito de letramento e a educação escolar
A atribuição de novos sentidos para letrado e letramento surgiu nos meios acadêmicos brasileiros na década de 1980, os estudiosos com o intuito de que existia algo além da alfabetização, algo maior que determinava o processo de alfabetização.
O ato de ler e escrever enlaça à vida das pessoas na sociedade, mesmo que elas não dêem conta desse fato.
Segundo Kleiman (1995), os estudos sobre letramento, no Brasil e em outros países começam a ganhar força em razão de dois interesses: o teórico, cuja finalidade era descrever e explicar o fenômeno letramento do outro fenômeno, a alfabetização. O outro interesse, “mais social”, levou ao aparecimento de estudos que examinavam as mudanças políticas sociais, econômicas e cognitivas relacionadas ao uso extensivo da escrita nas sociedades tecnológicas.
Os estudos foram se alargando, como por exemplo, descrever e explicar as condições de uso da escrita com o intuito de indicar o que acontece com pessoas não alfabetizadas que vivem em sociedades organizadas essencialmente por meio de praticas sociais que envolvem uma escrita, uma vez que se passou a supor que a condição do não-alfabetizado em uma sociedade atravessada por práticas letradas não era idêntica à do individuo que vive em sociedades que não possuem um sistema de escrita.
É impossível a existência de uma única forma de definir letramento, devido ao seu uso e seu impacto social, ao lado da variedade e da complexidade dos aspectos envolvidos em seus estudos.
Street (1989) procura entender e sistematizar os diferentes modos de conceber o