Alfabetização e linguagem
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
CURSO: PEDAGOGIA-MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
DISCIPLINA: Alfabetização e Linguagem PROFESSORES: Cristiane Carneiro Capristano Flávia Zanutto
ACADÊMICO: Donizete Tomes
Sarandi/2012
O CONCEITO DE LETRAMENTO E A EDUCAÇÃO ESCOLAR
A sociedade que se organiza em torno de um sistema de escrita, favorece práticas sócio-históricas que envolvem a escrita, desse modo dificilmente encontram-se pessoas não letradas, assim podemos entender que o letramento não se define em uma única forma, ou seja, o termo letramento ganha uma pluralidade em sua definição a depender da época. Temos o letramento autônomo ligado diretamente à condição de alfabetização, sendo quase a mesma coisa, ou seja, a alfabetização seria condição para inserção em práticas de letramento e o modelo ideológico de letramento que considera a alfabetização apenas uma forma das diversas que o letramento pode assumir assim uma pessoa pode ser letrada sendo alfabetizada ou não.
Uma pessoa letrada é um sujeito que mesmo sem freqüentar a escola e não estando alfabetizado consegue participar de práticas sociais, históricas que fazem parte da sociedade da escrita, como: assistir TV, fazer compras, viajar, entre outros. Essa forma de conceito de letramento surgiu na década de 1980, onde estudiosos perceberam que as crianças já ingressavam na escola letrada, já tinham conhecimento do sistema de escrita e sua importância, e desse modo percebe-se a diferença em alfabetização e letramento. Os sentidos atribuídos ao processo de alfabetização sofreram mudanças ao longo da história da educação em nosso país, sendo questionados em função das dificuldades na resposta a ação da escola sobre o cidadão e até hoje a escola não atinge com eficiência sua principal tarefa