Aleda
O Brasil ainda possui uma pequena participação no comercio mundial, de apenas 1% há praticamente 40 anos. Um dos erros mais comuns das empresas brasileiras nos processos de internacionalização é não desenvolver marcas fortes, o que poderia contribuir na identificação e na diferenciação da sua oferta de valor.
De acordo com o que é exposto na consultoria Interbrand, dentre as cem marcas consideradas mais valiosas, nenhuma é brasileira.
São muito raros os casos de uma marca brasileira que já nasce global.
A aLeda, marca brasileira de papel para enrolar cigarros, com apenas três meses de vida já estava presente em mais de 20 países. É um caso atípico no país de empreendedorismo. Com sete meses a marca já é comercializada em mais de 50 países, com este crescimento os sócios da empresa passam por um dilema, pois não querem perder esse ritmo, devem expandir a marca para outras categorias de produto ou investir no lançamento de novas marcas.
História da aLeda
Com um produto inovador, Renato Volonghi e Fernando Amaral fundaram a aLeda, empresa fabricante de papel de cigarro, com o diferencial de que o produto é 100% biodegradável e transparente, diferentes dos papeis brancos que se encontra no mercado, com uma eficiente propaganda “boca a boca” pelas ruas de São Paulo, introduziram rapidamente seu produto, e com alta qualidade do mesmo, construíram uma marca forte no segmento. O nome surgiu de uma gíria usada pelos jovens que consomem esse tipo de produto, colocando apenas a letra “a” na frente para consolidar a marca.
A Indústria
Os papeis para enrolar cigarros fazem parte do setor fumageiro, derivados do tabaco. O Brasil, segundo o Sindicato da Indústria do Fumo, é o segundo maior país produtor e o maior exportador de fumo do mundo.
No segmento para enrolar cigarro, a aLeda com marcas centenárias como Smoking, OCB e Rizla, sendo que dessas, apenas a OCB lançou produto similar aos da aLeda.
Ao analisar o mercado, descobriu-se que os papéis são