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“Não há empecilho da nossa parte para que caminhemos para o livre comércio. A Argentina ainda acha que é precipitado, por isso pretendemos buscar o melhor formato”, comentou.
O livre comércio para as transações envolvendo veículos entre os dois países, que deveria vigorar a partir de 1º de julho, ficou para outro momento. Pimentel destacou que o acordo automotivo entre Brasil e Argentina só vai terminar em 2014. “Temos mais um ano de prazo. Nesse período, vamos buscar o melhor acordo”, disse.
Pimentel destacou que a renovação do acordo é uma oportunidade para que ambos os países avancem para a integração produtiva efetiva. O ministro ressaltou ainda que existe uma proposta para que o setor de autopeças seja incluído no Programa Inovar Auto, que prevê incentivos tributários para empresas que agreguem novas tecnologias. Segundo Pimentel, atualmente existem 37 empresas habilitadas, das quais oito com planos de implantação de fábrica ou expansão.
“Isso é novidade [no programa], temos que discutir com a indústria automobilística. Essa integração já existe, mas não é guiada por política de governo, tem sido guiada por estratégia comercial das empresas. Essa é uma demanda que deve ser examinada com atenção e carinho. O Brasil vai se tornar de novo um polo exportador, e a Argentina quer participar desse esforço”, ressaltou.
O ministro enfatizou que o processo de globalização da indústria é uma realidade e seria “tolice” remar contra essa corrente. “Temos que direcionar a corrente para o que nos