Agronegócio brasileiro
TEORIA DOS PROSPECTOS
As Finanças Comportamentais são um recente campo de estudo que contradiz a pressuposição apoiada pelas Finanças Modernas de que os tomadores de decisão agem racionalmente. A Teoria dos Prospectos, desenvolvida por Kahneman e Tversky (1979), é apresentada como um modelo alternativo à Teoria da Utilidade Esperada em relação à maneira como as pessoas decidem face a possibilidades de risco. De acordo com a Teoria dos Prospectos, as pessoas definem as perdas e os ganhos com base em um determinado ponto de referência, o qual pode ser estabelecido também com base em um determinado nível de ganho esperado. Tal fato leva ao Efeito Dotação – uma tendência comportamental investigada neste estudo – em que os investidores são influenciados por um portifólio que receberam como herança ou doação. Isto ocorre porque os indivíduos normalmente definem suas expectativas de ganhos de acordo com a rentabilidade futura do portifólio recebido, e não de acordo com a rentabilidade futura do mercado. Usando uma simulação de investimento, o Efeito Dotação foi testado entre 226 estudantes universitários que faziam a disciplina “Mercados de Capitais”. Os resultados demonstraram que os estudantes eram influenciados pelos diferentes portifólios iniciais, os quais lhes foram aleatoriamente atribuídos.
FINANÇAS COMPORTAMENTAIS
Finanças comportamentais, também conhecidas por Economia Comportamental, representam um novo campo na teoria financeira que busca incorporar os aspectos psicológicos dos indivíduos no processo de avaliação e precificação de ativos financeiros. Este novo campo do estudo de Finanças tem como objetivos a revisão e o aperfeiçoamento do modelo econômico-financeiro atual, pela incorporação de evidências sobre a irracionalidade do investidor.
Com medo de errar, o investidor passa a evitar informações conflitantes. A isso se chama "dissonância cognitiva".
Assim, quando toma uma decisão, o investidor evita obter dados que