Bienal -
Criada pelo Museu de Arte Moderna (MAM), a 1ª Bienal Internacional de São Paulo foi inaugurada no dia 20 de outubro de 1951, em um pavilhão no Parque Trianon, na avenida Paulista, onde hoje está instalado o Museu de Arte de São Paulo, e contou com 1.854 obras, representando 23 países. Inspirado na Bienal de Veneza, seu mentor foi o industrial de origem italiana Francisco Matarazzo Sobrinho, conhecido como Ciccillo Matarazzo.
2ª Bienal Internacional de São Paulo - 1953Inaugurada em dezembro de 1953,estendeu-se até fevereiro 1954 para integrar os festejos do quarto centenário da cidade de São Paulo, também presididos por Ciccillo Matarazzo. Conhecida como a "Bienal da Guernica", foi considerada a exposição mais importante da década. De proporções gigantescas, ao todo foram 24.000 m2 de exposição com representação de 33 países e 3.374 obras.
3ª Bienal Internacional de São Paulo - 1955
Teve como principais destaques, entre as 1.992 obras, as salas de Lasar Segall, Cândido Portinari e do francês Fernand Léger. A terceira edição do evento trouxe trabalhos dos artistas concretos brasileiros Waldemar Cordeiro, Lygia Clark, Luiz Sacilotto, Milton Dacosta, Lygia Pape, Arthur Luiz Piza e Marcelo Grassmann.
4ª Bienal Internacional de São Paulo - 1957
4ª Bienal foi extremamente tumultuada, vários nomes consagrados ou emergentes da arte contemporânea brasileira ficaram de fora, o que gerou grande revolta entre os artistas. O grande destaque da 4ª Bienal foi a mostra do pintor referência do expressionismo abstrato norte-americano, Jackson Pollock. A Bélgica trouxe uma mostra que privilegiou o surrealismo.
5ª Bienal Internacional de São Paulo -1959
A 5ª Bienal é grande sucesso de público e traz como novidade, segundo o crítico Mário Pedrosa, a "ofensiva tachista e informal". Aí também é inaugurada uma área para teatro, que passa a dividir o espaço, com as mostras de filmes, com as artes plásticas e a arquitetura. Foi uma edição