Bienal
Na festa de abertura da 1ª Bienal de São Paulo; havia do lado de fora do Edifício Trianon militantes políticos e sindicalistas que gritavam contra a manobra imperialista. Enquanto do lado de dentro Francisco Matarazzo Sobrinho e Yolanda Penteado comandavam a festa que foi oferecida par milhões de convidados, sendo que Sr. Simões Filho e Sr. Vargas apresentavam a exposição para os convidados.
O ponto de discórdia desses dois lados era o magnata do petróleo Nelson Rockefeller, antes mesmo da abertura da Bienal, Yolanda Penteado havia promovido um baile para arrecadar fundos para MAM-SP(Museu de Arte Moderna de São Paulo).
Novos empreendimentos culturais foram sustentados por novos sábios, nos anos 20 e 30 escritores e pintores foram adotados pela burguesia local, ou seja, pelas famílias prado, Penteado e Freitas Valle.
Os dois empresários paulistas descobriram um novo caminho moderno: Assis Chateaubrian, que era ligado as comunicações que introduzi-o trâmites artísticos, e o Francisco Matarazzo Sobrinho que era o industrial de ascendência italiana e hoje é considerado Presidente Perpétuo da Fundação Bienal.
Yolanda penteado era uma jovem bonita, culta e alegre, ela tinha pouco contato com rodas artísticas e com a arte moderna, e ao decorrer de sua vida Assis Chateaubrian a pediu em casamento várias vezes, mas na sua roda de amizades ela incluiu Getúlio Vargas, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Maria Martins e Gilberto Freyre.
Desde seu inicio, em 1951, a Bienal já oferecia esses serviços e atividades , como interpretes, informações e turismo, telegrafo, café, restaurante, entre outros, e também trazia uma seção de vendas, onde os artistas comercializavam suas obras, que proporcionavam facilidades aos visitantes.