Agente privados
Muitos agregados surgiram para tentar alavancar o crescimento da agricultura em termos de produção, mas apenas uma parte ajudou, onde também seu transporte, manuseio e comercialização dependem muito da ordem política, juntamente com organizações publicas como a confederação Nacional de Agricultura (CNA), que forma a rede de politicas abrangente, que opera juntamente com as redes temáticas desde os anos 90, se atualizando ao longo do tempo. No governo Lula não foi diferente, onde ele nomeou Roberto Rodrigues como Ministro da Fazenda, que é muito ligado com a área de agricultura e contribuiu bastante para o desenvolvimento da mesma e para o fortalecimento das redes de politicas subsetoriais mediante a constituição de uma série de Câmaras Setoriais, coordenadas pelo Ministério da Agricultura; cada uma dessas Câmaras trata dos interesses de uma rede subsetorial específica (MUELLER, 2009), mas também dá suporte à rede abrangente de políticas agrícolas , fazendo com que a rede agrícola abrangente não fosse acionada. Não houve um grande envolvimento do setor publico agrícola e pouco se utilizava do Tesouro Nacional expandiu-se o financiamento disponibilizado por fornecedores de insumos, pela compra antecipada por parte de tradings, e via instrumentos como a Cédula de Produto Rural (CPR), fazendo com que o sentimento de que houvesse excluído o risco de inadimplência, onde em 2005 houve um grande susto com aparecimento da estiagem e pragas, commodities baixas e moeda alta, fazendo com que não só o setor, mas a todos. Roberto tentou acionar novos pacotes de auxilio, tendo também no comando de Palocci problemas entre o setor publico e a área econômica do governo. O Presidente Lula interviu após a saída do ministro e contornou a situação, obtendo êxito e um safra recorde em 06 – 07. Todavia, como ressaltam Rezende e Kreter (2007), as medidas adotadas meramente jogaram para o futuro o