Afetividade
INTRODUÇÃO
Considerando viver-se em multiplicidade de valores, que não raro, confunde as pessoas na busca de suas realizações e interfere nos ajustes e desajustes da construção da personalidade, buscou-se aprofundar estudos que ofereçam referencial de cunho científico sobre as relações afetivas dando ênfase à questão da afetividade, com o propósito de senão sanar situações ou pelo menos compreendê-las e buscar outras situações possíveis.
Desta forma realizou-se pesquisas bibliográficas com o intuito de provocar a discussão desta temática, "a questão da afetividade e a interferência no processo ensino-aprendizagem", bem como aprofundar estudos teóricos, uma vez que trabalhando com aspectos afetivos em sala de aula, se constroem atitudes capazes de favorecer a aprendizagem de crianças e adolescentes.
A pesquisa foi norteada pela seguinte hipótese: uma criança com auto-estima baixa pode apresentar dificuldades de aprendizagem?
Trabalhar com a questão da auto-estima na sala de aula pode se constituir em um instrumental capaz de favorecer a aprendizagem de crianças e adolescentes portadores de dificuldades de aprendizagem?
Quais fatores interferem na estrutura da auto-estima da criança, dificultando a sua compreensão na aprendizagem escolar?
Pretende-se, com essa pesquisa, verificar os caminhos que o educador está percorrendo, viabilizando o saber aos educandos em dificuldades, a fim de estimular e dar continuidades às discussões já existentes, e mais especificamente: investigar como a afetividade interfere no processo ensino-aprendizagem; analisar as diversas manifestações da auto-estima e suas repercussões na aprendizagem do aluno.
Entendendo que a criança com dificuldade de aprendizagem é vítima de vários fatores que a cercam, dentre elas a desmotivação, a baixa auto-estima, faz-se necessário colocar em foco a função da escola: para que serve, qual seu papel na sociedade.
Na primeira