afetividade
Ariane
Quézia
RESUMO
Este artigo propõe discutir e refletir uma abordagem acerca das dificuldades de aprendizagem existentes em sala de aula, a partir da influência da afetividade. O processo de ensino-aprendizagem e a presença do psicopedagogo como mediador rumo à solução ou superação dessas dificuldades geradas.
Palavras-chave: afetividade – psicopedagogo – aprendizagem
1 INTRODUÇÃO
O ambiente escolar é palco de processos desafiadores que direcionam suas metas para toda a comunidade escolar. Na sala de aula, alunos precisam aprender, assim como o professor precisa ensinar. Se ambos participam de um momento tranqüilo e propício à aprendizagem, o sucesso com certeza virá dessa convivência.
Para tanto a formação e capacitação do professor são instrumentos necessários a fim de perceber o desenvolvimento ou mesmo possíveis dificuldades de aprendizagem dos alunos. Esta percepção poderá gerar uma intervenção ou mesmo um projeto de forma precoce, para que a qualidade do trabalho possa ir ao encontro do auxílio ao estudante em seu processo de aprendizagem.
Assim, ponderamos através deste trabalho sobre todas as questões envolvidas acerca da compreensão de como a psicopedagogia pode atuar no contexto escolar quando da necessidade de intervenção se fizer presente como mediador de questões geradas que envolvem a afetividade, o aprendizado e a didática do professor.
2. O PAPEL DA PSICOPEDAGOGIA NA ESCOLA
A psicopedagogia surgiu com a intenção de direcionar o olhar errado de que o homem é produto de uma conseqüência fisiológica, que apenas reproduz o que aprende e é passivo mediante a escolarização. Na verdade a psicopedagogia tem como intenção o sujeito e o seu processo de aprendizagem. Para Coutinho (2008), é necessário perceber que:
Uma das condições fundamentais de possibilidades para a emergência do que se chama hoje Psicopedagogia