Afetividade

Introdução

Muito além de despertar a discussão sobre a construção do conhecimento na vida, o presente artigo busca a reflexão sobre a importância da comunicação do docente no processo de aprendizagem formal. A ação docente assume hoje cada vez mais complexidade. Até bem pouco tempo atrás, a ação docente era empurrada para baixo do tapete num "faz de conta que ensinamos" enquanto nossos alunos "fazem de conta que aprendem". George Gudsdorf em seu livro Professores para quê?
O Colóquio singular entre o professor e o aluno a confrontação de suas existências expostas uma à outra, continua sendo ponto de uma reflexão séria sobre o sentido da educação. (...) A realidade fundamental é esse dialogo aventuroso, ao longo do qual se defrontam dois homens de maturidade desigual, mas onde cada um, a seu modo, dá testemunho perante o outro das possibilidades humanas. (Gudsdorf, pag 45) Essa colocação reafirma a responsabilidade intrínseca do trabalho docente. A comunicação entre professor e aluno é indubitavelmente um dos fatores mais determinantes no processo de apropriação do conhecimento. Este artigo surge da experiência cotidiana de "frustrações" vividas na sala de aula e nos faz perguntas como: onde foi que eu errei? ou onde é que estou errando? A escola, mais especificamente a sala de aula, é um local de relações humanas onde estão inseridos não somente aspectos cognitivos ou intelectuais, mas a totalidade do ser humano. O que o envolve a inteligência, emoção , experiências positivas e negativos, sentimentos. É só esta totalidade não ser reconhecida pelo professor, educandos, que conseqüentemente a aprendizagem será falha e a humanidade cada vez mais egoísta e individualista. Viver e aprender faz parte da vida de todos, pois a vida é uma constante adaptação, portanto, para nos adaptarmos, precisamos nos comunicar com o outro.
A linguagem esta relacionada com coordenações de