AFETIVIDADE

Fobia Escolar

O receio de ir à escola no inicio da escolarização é comum à praticamente todas as crianças, pois denota uma primeira grande separação que o infante terá em relação à sua mãe, seu pai e familiares. Significa a entrada em um mundo que já não é mais o mundo familiar. O problema maior é quando esse receio transforma-se em medo ou fobia de ir à escola. A fobia é considerado o problema maior que a maioria das crianças encontra em seu desenvolvimento. É na infância que podem surgir vários tipos de medos, como de pequenos insetos, lugares fechados, escuros entre outros, mas na medida em que a criança vai amadurecendo estes medos desparecem. O problema é quando o medo torna-se incontrolável atrapalhando o desenvolvimento saudável da criança, sua autoestima e relacionamento. Normalmente quando acontece isso, os pais da criança fóbica ficam abalados por acompanhar de perto seu sofrimento e por a mesma estar sempre estado de alerta achando que algo de ruim irá acontecer. Considerando isso, cabe a questão: como preparar o educador/pedagogo para compreender e identificar a diferença entre medo e fobia na criança, e de que maneira auxiliá-la, a se sentir segura neste novo ambiente que a escola proporciona? É nesse sentido que realizou-se a presente pesquisa, sendo aqui inicialmente de ordem teórica porém com a possibilidade de tornar-se empírica utilizando-se de entrevistas com professores e pais de crianças com fobia escolar, que os pesquisadores pretendem realizar num segundo momento. O termo fobia tem origem grega PHOBOS e está relacionado à deusa Helênica do medo e significa “terror, pânico”. A fobia tem sido estudada pela Psicanálise desde o início do século XX por vários autores, e de uma ou outra maneira fazem parte do desenvolvimento do sujeito, sendo em geral de acordo com a psicologia ligada a vida infantil. (Vargas, 2008). É importante que na educação o pedagogo, psicopedagogo e educador tenham conhecimento sobre a formação das neuroses na