Afetividade na ed infantil
O tema da presente pesquisa está voltado para a Afetividade na Educação Infantil. O tema em estudo se coloca numa perspectiva de contribuição, traçando um percurso educativo-formativo para o docente, que segundo Ferrarotti (2010, p. 35) “a educação emotivo-afetiva assume a ideia de que a vida afetiva de uma pessoa se estrutura a partir das experiências vividas desde a mais tenra idade”. Assim, considera-se de fundamental importância a Educação Infantil, etapa legal e institucionalmente integrada à Educação Básica, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. Acredita-se que essa etapa da educação básica educa e considera o papel da educação na relação emoção-afetividade primordial para a formação da criança em sua plenitude e contribui ainda para o aprendizado futuro desenvolvendo as capacidades motoras, afetivas e de relacionamento social entre as crianças. Conforme explica Grispino (2006, p. 25) “o contato das crianças com os educadores transforma-se em relações de aprendizado”. Além do mais, acredita-se que o tema é um importante contributo não só para a formação de educadores de berçários, creches, pré-escolas, como também para psicólogos, pedagogos, psicólogos da educação e outros. A proposta aqui é colaborar com seriedade. Fernández (1991, p. 47) contribui com o estudo ressaltando que “toda aprendizagem está impregnada de afetividade, já que ocorre a partir das interações sociais, num processo vincular”. Pensando, especificamente, na aprendizagem escolar, o autor ainda diz que “a trama que se tece entre alunos, professores, conteúdo escolar, livros, escrita, etc., não acontece puramente no campo cognitivo. Existe uma base afetiva permeando essas relações” (FERNÁNDEZ, 1991, p. 49). Nesse enfoque, o presente estudo tem como pergunta norteadora: De que maneira a afetividade tem importância no desenvolvimento social e cognitivo da criança na Educação Infantil. Analisa-se que, de acordo