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A abordagem deste estudo criminalístico, e de estrema importância visto do ponto de vista critico do sistema penal ou sistema punitivo assim colocado de forma plausível pelo autor, que inicia o texto do capitulo 2 dizendo que o as sociedades contemporâneas que institucionalizam ou formalizam o poder selecionam um reduzido numero de pessoas que submetem a sua coação com o fim de impor-lhes uma pena. O processo seletivo de criminalização se desenvolve em duas etapas denominadas, respectivamente, primaria e secundaria, na qual refere-se a criminalização primaria é a elaboração de leis, estas que declaram que em geral, se refere a condutas e atos, a criminalização secundaria é a ação punitiva exercida sobre pessoas concretas, praticada pelas as agencias policiais. Referindo-se na orientação seletiva da criminalização secundaria o autor diz que a seleção não só opera sobre os criminalizados, mas também sobre vitimizados. Coloca o autor em relação aos empresários morais caracterizados pela comunicação tantas vezes sensacionalista, cuja alimentação é oriunda de material como este que impunidade é sempre a regra e a criminalização secundaria, a exceção.
Quanto a seletividade e vulnerabilidade, esta por ultimo colocado pelo autor como pessoas desvaloradas, que por seus aspectos e características é proporcionado a acesso negativo a comunicação social, que contribui para criar um estereótipo no imaginário coletivo, é o chamado efeito reprodutor da criminalização ou desvio secundário. Diz o autor enumeradamente que são atingidos quando: suas características pessoais se enquadram nos estereótipos criminais; sua educação só lhes permite realizar açoes que ilícitas toscas e, por conseguinte, de fácil detecção e porque a etiquetagem sussita a assunção do papel correspondente ao estereótipo, com o qual seu comportamento acaba correspondendo ao mesmo. O sistema penal opera em forma de filtro para acabar selecionando tais