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Vai reformar ou construir uma cozinha nova? Conheça todos os pontos que podem dar errado ou que merecem maior atenção
Ter uma cozinha digna de capa de revista é desejo de dez entre dez pessoas. Mas nem sempre um projeto de extrema beleza é sinônimo de praticidade e funcionalidade no dia a dia. Uma ideia perfeita para um espaço ou tipo de uso, pode não ser para outro se forem analisadas questões fundamentais como ventilação, circulação e iluminação. Por isso, é preciso, antes de tudo, ter em mente qual o espaço disponível, as necessidades e características de quem utilizará mais o ambiente (os donos ou a empregada), qual será a frequência do uso (diário ou eventual), quais os hábitos da família (cozinha-se muito ou pouco, faz-se muita fritura, suja muita louça...) e qual o estilo que se deseja. “Nem tudo o que se vê nas revistas e mostras serve às diferentes realidades. Principalmente nos espaços cada vez mais reduzidos dos apartamentos”, afirma Ana Luiza Taranto, gerente de projetos da Todeschini.
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A ilha, por exemplo, é um dos sonhos que exigem grandes metragens para ser realizado. “Ela fica linda, mas precisa ter circulação por todos os lados”, diz a arquiteta Fernanda Amaral, da Ornare. A mesma preocupação com área livre serve para o posicionamento de móveis e eletrodomésticos. Afinal, ninguém quer ficar sem poder abrir a porta do armário ou puxar a gaveta da geladeira, certo? Para isso, deixe ao menos 80 cm de circulação e 15 cm entre a geladeira e a lateral.
Triangular a disposição dos principais equipamentos da cozinha – fogão, geladeira e pia – também deve ser priorizado para minimizar a necessidade de grandes movimentações durante os preparos. “Deixar os eletrodomésticos um ao lado do outro não é prático no dia a dia, mas se a cozinha for muito estreita, não há muito como fugir disso. Nesse caso, prefira deixar o fogão e a geladeira de lados opostos ao