Adoção
No trabalho apresentado a seguir, veremos a adoção e suas competências. Como sabemos a adoção está presente em nossa realidade há muito tempo, tendo se iniciado como um processo de ‘recolhimento de órfãos’, cheio de preconceitos e limitações, e que em muitas das vezes, beneficiava casais que não podiam gerar filhos.
Hoje, podemos ver que a adoção passou a ser mais um ato de amor e doação de adultos às crianças, no qual o maior beneficiado é a criança/adolescente, que foi privado por algum motivo, seja abandono, ou qualquer outra questão que o destituiu do direito familiar. Durante as pesquisas desenvolvidas para a realização do trabalho, percebemos que ainda existem muitos mitos e tabus que norteiam essa questão, e o objetivo desse trabalho é desmistifica-los. Uma questão que vem sendo tratada a algum tempo é a adoção por casais homoafetivos. Dizem muito a respeito da criação que a criança/adolescente adotada por eles terá, fala-se que esses filhos adotivos podem sofrer alguma influência em relação a sua orientação sexual, e também do preconceito que ela pode vir a sofrer. Outra questão bastante citada nos artigos pesquisados é a questão da adoção de crianças especiais e as dificuldades que são encontradas nesse processo. E a busca dos pais pelo modelo ideal de filho. Enfim, a adoção é um assunto amplo, que pode ser tratado em diversos âmbitos, e o intuito desse trabalho é trazer algumas informações, tirar dúvidas existentes e mostrar que crianças/adolescentes podem ser felizes com seus pais adotivos e ter uma boa educação.
CONCEITO E HISTÓRIA DA ADOÇÃO
Desde a antiguidade, a adoção está presente em todos os povos, com o intuito de acolher crianças/adolescentes como sendo filhos biológicos no seio familiar.
Na Roma Antiga, existia a exigência de que a pessoa tivesse no mínimo 60 anos, e nem um filho natural para que pudesse praticar a adoção. Ela chegou a ser usada pelos imperadores para designar os