Administração de RH

ADMINISTRAÇÃO DE
RECURSOS HUMANOS E DEPARTAMENTO DE PESSOAL
Prof. Marcello B. Zapelini
* Para uso do curso de Tecnólogo, disciplina Funções Administrativas Florianópolis, maio de 2004 UNIDADE I: Conceituação de Administração de Pessoal e Recursos Humanos

Em primeiro lugar, é preciso que se tenha em mente que as denominações “Administração de Pessoal” e “Administração de Recursos Humanos” não chegam a ser objeto de consenso entre os autores. Para vários, o primeiro termo denota uma fase histórica determinada dessa área, não se aplicando mais atualmente. O termo “Administração de Recursos Humanos” também não é universalmente aceito, por causa da própria palavra “recursos”, um tanto associada a coisas e objetos para ser facilmente aceita. Mais recentemente, têm surgido denominações diferentes como “gestão de pessoas”, “gestão de ativos humanos”, “gestão de talentos”, “gestão de parceiros”, “gestão do capital humano”, e vai por aí afora. Usar-se-á, ao longo deste trabalho, o termo ARH como uma abreviatura geral para todos esses rótulos. O conceito de ARH tem evoluído bastante ao longo do tempo. Conforme Marras (2000), o movimento de Administração Científica de Taylor e Fayol (entre outros) faz surgir o conceito do “chefe de pessoal”, que seria responsável pela contabilização de entradas e saídas, faltas, pagamentos e irregularidades dos funcionários. A evolução da Administração, naturalmente, causou uma grande modificação desse quadro, tornando a função de ARH mais rica e complexa; entretanto, nota Marras (2000), isso não se personificou (ao menos não inicialmente) numa mudança no papel do “chefe de pessoal”, que simplesmente passou a realizar também as atividades legais e sindicais referentes aos funcionários. O rótulo mudou, observando-se uma evolução na denominação: do “chefe de pessoal” passou-se para o “gerente de pessoal”, daí para o “gerente de recursos humanos”, e, nos anos 60, o “gerente de relações industriais” (MARRAS, 2000).