aderência a atividade fisica
Disciplina: Metodologia da Natação
Docente: Aurelice Marques
Discentes:Erisson Serafim
Resenha do livro: Educação Fisica no Brasil. A história que não se conta.
O autor nos mostra vários momentos históricos observando sua realidade dentro de cada momento, a educação é impossível sem a própria sociedade, que por sua vez está estruturada em camadas sociais e estas têm seus próprios interesses econômicos.
Através do panorama histórico podemos identificar um pouco da história da Educação Física no Brasil que desde aquela época passava por transformações. Muitos foram os problemas enfrentados pelos estudantes desse campo de conhecimento, na maioria das vezes causados pelas ideologias políticas da época, e também pelo preconceito machista. Muitas lutas foram travadas, algumas vencidas, mas ainda há muito a se fazer. E graças aos esforços de muitos profissionais, amantes do esporte e da educação física, a mesma não se prostou no descaso continuando a deslocar-se pelo tempo.
Até 1930 foi a fase higienista na qual Rui e Fernando de Azevedo colocavam o físico a serviço do intelecto. Ressaltando, portanto, a importância da eugenização que propunha também a ideia de que a mulher frágil deveria se tornar forte e sadia para gerar filhos.
No período entre 1930-1945, a chamada fase da militarização, a educação física era vista como poderoso auxiliar no fortalecimento do estado e possante meio para aprimoramento da raça. Getúlio Vargas pegou à referência da escola alemã, onde não havia mistura de raça. A finalidade de promover a moralização do corpo pelo exercício físico, de maneira a prepará-lo para o cumprimento dos seus deveres para com a economia e a defesa da nação. No meio disso tudo, em 1938 houve a proibição de matrícula no secundário para alunos cujo estado patológico impedissem que frequentassem aulas de educação física.