Acionamento e controle do motor de corrente contínua com excitação independente
O acionamento controlado de máquinas de corrente contínua é largamente empregado na indústria, podendo-se citar, por exemplo, nos processos de bobinamento da indústria de papel, na laminação das indústrias siderúrgicas e de alumínio, ou para acionamento de veículos a tração, tais como trens elétricos, carros de metrô, automotivos e de servo motores de corrente contínua, etc.
Podemos manipular três variáveis para controlar a velocidade do motor CC: a tensão aplicada ao motor, o fluxo magnético no entreferro e a resistência de armadura. O controle pela resistência geralmente era utilizado em motores de tração onde resistências eram inseridas manualmente em série com a armadura. O controle do fluxo no entreferro pode ocasionar diminuição no torque e, por isso, não é normalmente utilizado. Melhor desempenho do sistema é obtido através da tensão aplicada à armadura uma vez que permite ajustes relativamente rápido (limitados pela dinâmica eletro-mecânica do sistema), além de possibilitar o controle do torque através da corrente de armadura. Este último, é geralmente o método utilizado pelas industrias para controles de motores CC.
Em grande parte das aplicações, os motores são ligados a uma linha de alimentação e funcionam de acordo com suas características de conjugado-velocidade. Os sistemas de acionamento tipicamente utilizados desempenham as seguintes funções:
A frenagem ocorre quando:
O motor para ou desacelera;
O sentido de rotação é alterado;
O eixo do motor deve ser mantido em uma posição fixa.
Frenagem é a remoção de energia cinética do sistema. Esta energia pode ser removida de duas formas:
Mecanicamente, com um freio mecânico onde a energia cinética é convertida em calor no freio;
Eletricamente, quando a energia mecânica é convertida em energia elétrica, por exemplo, dissipada em um resistor.
A frenagem pode ser:
Dinâmica – quando a energia é retornada no capacitor do