O presente trabalho buscou identificar as implicações da cultura de segurança na prevenção de acidentes do trabalho em uma empresa do setor metalúrgico localizada em Minas Gerais. Para a realização da pesquisa adotou-se o modelo de Cooper (2000); que sugere que a cultura de segurança pode ser avaliada através de três elementos: clima de segurança do trabalho; comportamento de segurança do trabalho e sistema de gestão de segurança do trabalho. O referencial teórico baseou-se em duas seções. A primeira; mais conceitual; procurou nivelar o leitor a respeito dos principais termos usados na área de segurança do trabalho; além de fornecer um histórico do assunto. Já; a segunda seção; trata dos temas relativos à cultura organizacional e de segurança. Para alcançar os objetivos propostos; realizou-se um estudo de caso de natureza exploratória; onde os dados foram coletados de maneira qualitativa; através da realização de entrevistas semi-estruturadas com um diretor industrial; um gerente de RH e um técnico de segurança do trabalho e; de forma quantitativa; mediante aplicação de um questionário numa amostra de 95 empregados diretamente ligados à produção. Para a análise dos dados; foram utilizadas algumas técnicas estatísticas descritivas e de associação de dados com a ajuda do software SPSS em todo o processo. A análise dos dados mostrou que; com relação ao clima de segurança do trabalho; os empregados percebem a segurança; como algo importante e que auxilia o trabalho diário; devendo ser uma preocupação de todos. Já; com relação ao comportamento de segurança do trabalho; os empregados reconhecem o ato inseguro como o maior causador de acidentes; considerando a pressão da produção uma das grandes vilãs no assunto. E; finalmente;com relação ao sistema de gestão de segurança do trabalho; observou-se existir um conflito entre produção versus segurança do trabalho; algo latente e que; se não for trabalhado poderá; futuramente; ser a causa de sérios acidentes do