Despolimerização do pet
Reciclagem de garrafas PET via hidrólise alcalina: uma atividade prática alternativa para o ensino de química orgânica e conscientização ambiental
Suzan da S. Lessa 1 (IC), André H. Rosa 1 (PQ)*, Fabiana A. Lobo1 (PG), Sandro D. Mancini1 (PQ)
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Departamento de Engenharia Ambiental – UNESP, Av. 3 de Março, 511, CEP: 18087-180, Sorocaba-SP
*ahrosa@sorocaba.unesp.br
Palavras Chave: Educação, química orgânica, reciclagem, PET.
Introdução
É inegável que o desenvolvimento tecnológico e industrial tem trazido grandes benefícios à qualidade de vida das pessoas e sociedade. Porém, como resultado desse desenvolvimento, muitas vezes a exploração dos recursos naturais e geração de resíduos, têm colocado em risco a própria sustentabilidade do planeta. Desta forma, é importante formar profissionais da área de Química que, além do conhecimento técnico-científico necessário, possuam uma preocupação com os problemas ambientais atuais, e sejam capazes de desenvolver metodologias/procedimentos para evitar e/ou amenizar os impactos decorrentes da atuação humana. Neste contexto, propõe-se como atividade prática da disciplina Química Orgânica, a reciclagem química de garrafas PET (poli(tereftalato de etileno)).
Além do ensino de conceitos básicos da química, a atividade pode ser proveitosa e interessante, colocando o aluno em contato com um problema atual e sua possível solução, despertando ainda seu interesse científico e preocupação com o ambiente.
recortadas em quadrados de aproximadamente
0,5x0,5 cm, sendo cerca de 5 g transferidas para um erlenmeyer de 250 mL. Adicionam-se 50 mL de solução de hidróxido de sódio 7,5 mol L-1 ao erlenmeyer, o qual é conectado a um condensador de refluxo. O sistema é aquecido a 90 ºC e mantido sob agitação por 2 horas. Após a reação, observam-se duas fases: uma líquida e incolor (Tereftalato de sódio) e outra sólida constituída pelo PET não hidrolisado. Após