TDE Robson Cargnelutti
2847 palavras
12 páginas
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATESCURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO - POLIMEROS E CERAMICOS
RECICLAGEM DE MATERIAIS
POLIMÉRICOS
Robson Rossato Cargnelutti
Lajeado, Abril de 2015.
RECICLAGEM DE POLÍMEROS
Em 1996 foi estimado que a reciclagem de polímeros no Brasil crescia em média 15% ao ano desde o início da década. Em 2000, a Plastivida, marca registrada de propriedade da ABIQUIM(Associação Brasileira da
Indústria Química) estimou um índice médio de reciclagem em torno de 17,5%.
As pesquisas mostraram as taxas de reciclagem de polímeros na Grande São
Paulo, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul que apresentou a maior taxa, de 27,6%8. O PE e o PP são os polímeros reciclados por um maior número de empresas recicladoras, e cerca da metade destas empresas reciclam de 20 até 50 t/mês, poucos superam a faixa de 100 t/mês. Entre as principais aplicações dos polímeros reciclados estão as utilidades domésticas.
Os preços dos polímeros pós-consumo para reciclagem variam dependendo da oferta por região, das condições (sujo ou limpo, solto ou enfardado) e da origem (sucateiros, coleta seletiva, catadores, unidades de triagem). Embora muitos recicladores comercializem polímero reciclado na forma de granulado, a maioria deles transformam o polímero até obtenção do produto final. Dentre os polímeros reciclados, o PET destaca-se pelo alto índice de reciclagem atingido em um curto período de existência. No início dos anos 80 os EUA e o Canadá reciclavam o PET para fazer enchimento de almofadas, posteriormente, com a melhora na qualidade do PET reciclado, surgiram aplicações importantes, como tecidos e recipientes para produtos não alimentícios. Na década de 90 o governo americano autorizou o uso do material reciclado em embalagens multicamadas para alimentos onde o material reciclado não tem contato com o alimento, pois fica na camada intermediária.
Atualmente, nos EUA e em alguns países da Europa é permitida a utilização de PET