Abscesso de parede
Origina-se quando bactérias invasoras são atacadas pelas células de defesa do organismo (leucócitos) e as células mortas nesse combate se desintegram formando o pus.
Apresentam como agente etiológico patógenos microbiológicos, como as bactérias piogênicas, ameba e determinadas substâncias químicas, como por exemplo, a essência de terebintina.
Os sintomas variam de acordo com o local afetado. Todavia, as principais manifestações de um abscesso são hiperemia (vermelhidão), edema (inchaço) e dor local. Estes sintomas agravam na medida em que o abscesso distende a área e tende a romper através da pele. A dor se deve a pressão exercida pelo pus sobre terminações nervosas, sendo que o desconforto é aliviado após o rompimento do abscesso ou quando este é drenado.
Abscessos internos normalmente são acompanhados de febre, dor local e prostração. Podem ocorrer na mama, em volta de um dente, nos ossos, no fígado, na vagina, no apêndice ou na região anal.
Existe um tipo diferente de abscesso, conhecido como “frio”, que se origina lentamente, sem dor, sem hiperemia ou calor, e pode surgir em qualquer região do corpo, sendo mais comum na coluna, nos quadris, nos linfonodos e na região genital. O diagnóstico desse tipo de abscesso é importante, pois geralmente é causado por infecção pelo bacilo da tuberculose.
O tratamento do abscesso objetiva facilitar a drenagem. Para drenar um abscesso, o médico deve acessar sua parede para liberar seu conteúdo.
Quando esta afecção apresenta grandes dimensões, após a drenagem fica um amplo espaço vazio que sofrerá cicatrização por segunda intenção. O centro necrótico do abscesso não recebe suprimento sanguíneo, além de estar encapsulado sob condições químicas adversas. Sendo assim, os antibióticos normalmente não