Abordagem Progressista
A prática tradicional que há anos vem sendo utilizada pelos educadores nas escolas está com os dias contados, com o advento da globalização e os meios de comunicação cada vez mais rápidos é se se pensar em significativas mudanças. A concepção de que o professor é o detentor do saber e o aluno um mero ouvinte é algo que vai de encontro a realização do pressuposto de toda a tarefa escolar, a qual seja, a construção do conhecimento autônomo. A abordagem progressista vem para designar um paradigma inovador na educação que busca uma transformação social, na qual o indivíduo é um ser que cria sua própria história, que compartilha ideias e responsabilidades e a escola deve proporcionar a vivência dessas trocas de informações e onde cada um faça sua leitura de conhecimentos. No Brasil Paulo Freire foi o pioneiro da abordagem progressista. De acordo com Libâneo (1986 apud Behrens, 2011, p. 72) a pedagogia progressista revela-se em três tendências: “a libertadora, mais conhecida como a pedagogia de Paulo Freire; a libertária, que reune os defensores da autogestão pedagógica; a crítico-social dos conteúdos, que, diferentemente das anteriores, acentua a primazia dos conteúdos no seu confronto com as realidades sociais”. A primeira e a última tedência influenciaram mais na educação. A escola progressista deve ser uma instituição libertadora, crítica e democrática e que tem como função social ser politizada e politizadora em que haja espaço para reflexões e a participação direta do aluno. Deve ser uma estrutura flexivel, eis que existem muitos caminhos para o ensino. Os alunos precisam encontram um espaço inovador, transformador e que se sintam parte primordial de todo o processo. O professor da escola progressista tem a função de encorajar seus alunos a serem sujeitos que, exploram seus sentimentos e busquem o conhecimento através de pesquisas, questionamentos e discussões, para isso é necessário que o educador seja indicador e parceiro