Abordagem histórica do conhecimento científico
Nesse período destacou-se a escola helenística, com a biblioteca de Alexandria, um avançado centro de estudos composto por escolas de diversas ciências, um museu e a famosa biblioteca.
O período compreendido pela Idade Média foi marcado pela visão teocêntrica. Nessa época, o alto clero, não somente detinha o conhecimento científico obtido até então, como também condenava o pensamento racional por parte dos fiéis. Com isso, o comportamento, os hábitos, os costumes, a forma de pensar e a ciência eram controlados pela Igreja Católica.
Durante o período medieval, a ciência continuava seu foco na discussão racional e pouco se expressava na técnica, fato agravado pela carência de dispositivos precisos de pesquisas e conhecimentos matemáticos.
No decorrer dos séculos XV e XVI, o Renascimento, movimento de reformulação nas ciências, nas artes, na filosofia e na cultura com base na racionalidade e no antropocentrismo, permitiu o desprendimento do conhecimento científico da fé. Com isso, houve o estabelecimento de um novo método científico. A partir de então, toda investigação da natureza deveria ser feita com base na observação, na experiência prévia e na experimentação, constituindo o método empírico. Ele proporcionou a revolução tecnológica em que os homens passaram a se libertar das limitações impostas pela natureza.
Durante a Idade Moderna, o astrônomo Nicolau Copérnico contribuiu com a teoria heliocêntrica – segundo a qual os planetas, inclusive a Terra, giravam em torno do Sol, refutando, assim, a teoria geocêntrica (a Terra no centro do universo) defendida pelos