Abordagem comportamental da administração
A partir dos trabalhos de dinâmica de grupo desenvolvido por Kurt Lewin, ainda na sua fase de impulsionador da Teoria das Relações Humanas com a divulgação do livro de Chester Barnard e, posteriormente, dos estudos de George Homans sabre sociologia institucional de grupo, culminando com a publicação do livro de Herbert Simon sobre o comportamento administrativo, uma nova configuração passa a dominar a teoria administrativa.
Embora as raízes dessa nova abordagem possam ser localizadas muito mais adiante, é a partir da década de 50 que se desenvolve, inicialmente nos Estados Unidos, uma nova concepção de Administração, trazendo novas conceitos, novas variáveis e, sobretudo, uma nova visão da teoria administrativa baseada no comportamento humano nas organizações.
A abordagem comportamental marca a mais forte ênfase das ciências do comportamento na teoria administrativa e a busca de soluções democráticas e flexíveis para os problemas organizacionais. A abordagem comportamental originou-se das ciências comportamentais, em particular da psicologia organizacional.
As ciências comportamentais têm brindado a teoria administrativa com uma multiplicidade de conclusões acerca da natureza e características do ser humano, a saber:
1. o ser humano é um animal social dotado de necessidades. Dentre essas necessidades sobressaem às necessidades gregárias, isto é, tende a desenvolver relacionamentos cooperativos e interdependentes que o levam a viver em grupos ou em organizações sociais;
2. o ser humano é um animal dotado de um sistema psíquico, isto é, tem capacidade de organizar suas percepções de forma integrada, que lhe permite uma organização perceptiva e cognitiva comum a todos os seres humanos;
3. o ser humano tem capacidade de articular linguagem com raciocínio abstrato, em outros termos, tem capacidade de comunicação;
4. o ser humano é um animal dotado de aptidão para aprender, isto é, de mudar seu