Abordagem comportamental da administração
Tornou-se popular a partir de 1951, com os resultados dos trabalhos desenvolvidos pela Fundação Ford, que preocupada em conhecer melhor o comportamento dos indivíduos no ambiente de trabalho, financiou um programa de estudo de seis anos, finalizando pela criação da Fundação para Pesquisa em Comportamento Humano, por volta de 1952. Os objetivos dessa fundação eram promover suporte para as pesquisas comportamentais que contribuíssem para a administração de empresas do setor produtivo, de órgãos do governo e outros tipos de organizações formais.
A ciência comportamental, de maneira abrangente, pode ser definida como o estudo das observações e verificações do comportamento humano a partir de processos científicos. Caracteriza-se por ser uma ciência que focaliza o indivíduo e utiliza bases teóricas de outras ciências. Dentre vários contribuidores para a abordagem comportamental, destacam-se Chester Barnard e Elton Mayo, que militaram em estudos anteriores, Herbert Simon, Selznick, Amitai Etzioni e Cris Argyris.
A abordagem comportamental – também chamada behaviorista (em função do behaviorismo na psicologia) – marca a mais forte influência das ciências do comportamento na teoria administrativa e a busca de novas soluções democráticas, humanas e flexíveis para os problemas organizacionais.
Enquanto o estruturalismo foi influenciado pela sociologia, especificamente pela sociologia organizacional – a abordagem comportamental recebe forte influência das ciências comportamentais – especificamente da psicologia organizacional.
Behaviorismo – nome dado à Psicologia Comportamental (ou behaviorista). Em administração, significa abordagem que enfatiza o sucesso organizacional através das variáveis humanas dentro da organização.
Comportamento – maneira pela qual um indivíduo ou uma organização age ou reage em suas interações como o seu meio ambiente e em resposta aos estímulos que dele recebe.
Comportamento