Nada
Quinta-feira 28 de junho 2012
Novos endereços
A cidade gaúcha de Farroupilha, com 64 mil habitantes, comemorou a chegada de seu primeiro shopping em março, com a inauguração do pequeno Impperia Shopping.
Em São Paulo, sem a festança do Sul e depois de dois meses de um modorrento embargo, o JK abriu as portas, na semana passada, com suas lojas chiques exibindo o que há de mais glamouroso no mercado de luxo.
Mais acima do mapa brasileiro, em Luziânia, Goiás, duas torres do residencial Itália se integram ao Luziânia Shopping dando uma cara nova à cidade com vocação genuinamente agrícola e distante apenas 50 quilômetros da capital federal. O empreendimento, pioneiro na região replica, em escala bem menor, o formato de negócios que a construtora JHSF fez ao erguer o elegante Cidade Jardim, junto a sete enormes prédios residenciais e comerciais em São Paulo. São projetos com propostas semelhantes, de uso misto: para trabalhar, morar e se divertir num mesmo lugar, e cada um foi feito sob medida para sua cidade. Um é chique, o outro, nem tanto.
Os exemplos citados acima foram pinçados em meio a vários outros que fazem parte dos canteiros de obras de shoppings em construção no Brasil. E que mostram o vigoroso desenvolvimento dessa indústria. Apenas neste ano - e depois da sequência de 22 inaugurações no ano passado - estão previstas a abertura de mais 36 empreendimentos, sendo 26 em cidades do interior, segundo dados são da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). "O mercado está aquecido e a queda nos juros ajuda a impulsionar essa atividade, que depende de capital intensivo", diz Luiz Fernando Veiga, presidente da Abrasce.
Para ele, esses eventos deverão movimentar o setor e a previsão da entidade é que o faturamento aumente 12% neste ano em relação ao ano passado, somando R$ 108 bilhões. Diante do cenário promissor, a indústria de shopping centers fica, então, mais robusta, com os 437 empreendimentos,