Abate de suinos
Alguns cuidados devem ser observados com o objetivo de reduzir hemorragias e contusões durante a insensibilização, tais como:
• Reduzir o intervalo entre a insensibilização e a sangria, pois auxilia na redução do sangue que pode ser liberado devido a rupturas dos vasos sanguíneos.
• Aplicar uma corrente adequada, de acordo com a resistência de cada animal.
• Evitar reaplicação da eletronarcose para que não haja maiores contrações no animal, podendo prejudicar assim a qualidade da carne.
• Nos suínos é preciso usar o sistema de eletronarcose com alta frequência com parada cardíaca simultânea, ou a insensibilização por CO2.
Há fraturas que são prejudiciais à qualidade da carne, fazendo com que ocorra uma grande perda econômica para a indústria. Suínos abatidos em pé são fraturados devido a súbita flexão dos membros dianteiros que causam o impacto da escápula contra o piso. A fratura dos ossos dorsais também ocorre em suínos insensibilizados por eletrodos colocados na cabeça e no dorso. Conclui-se então, que esse sistema é inapropriado para tais animais, entretanto apresenta certas vantagens relacionado ao bem estar do animal (abate humanitário).
Atualmente, há um novo método de insensibilização que vem sendo usado em animais de médio e pequeno porte, que é a insensibilização por atmosfera controlada, na qual o animal é submetido a um ambiente fechado contendo um gás anestésico e/ou uma substância anóxica (baixo teor de oxigênio). Este processo não permite que hajam resíduos do gás na carne,