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Teorias Comunicação
Docente: Ruben Caldeira
Discentes: Ana Correia, Raquel Elias, João Maria Pais, Marina Pereira
Licenciatura: Relações Públicas e Comunicação Empresarial
2014/2015

20 de outubro de 2014, Lisboa
II. A Planetarização da Informação Médiatica e os Horizontes da Experiencia Comunicacional

Quando pensamos em comunicação social associamos ao conjunto dos meios de informação. Contudo, esta definição cria uma confusão entre aquilo que é o domínio da comunicação e a experiência comunicacional.
Em sociedades mais fechadas é mais natural esta confusão de conceitos, visto que o domínio da informação é mais limitado. Já nos dias de hoje, para a sociedade é evidente que a informação pertence a uma dimensão distinta das restantes dimensões da experiência. As estratégias de legitimação do domínio informativo e o desfasamento ou fosso entre as conceções tradicionais e a realidade tecnológica moderna são dois pontos que acentuam tal confusão.
O conjunto de acontecimentos que acontecem no mundo e formam o nosso ambiente designa-se por esfera de comunicação. Podemos assim concluir, que a informação acaba por ser “uma realidade que pode ser teoricamente medida pelo cálculo das probabilidades” (Rodrgigues,1993), isto é, quanto maior for a probabilidade desse acontecimento ocorrer, menor será o seu valor informativo e vice-versa.
Torna-se claro que a informação está associada à natureza, uma vez que é algo que o Homem não consegue controlar, nem prever, por isso está fora do seu domínio. É possível também concluir que as regras que guiam a informação afiguram-se às leis da natureza, sendo o mecanismo que comanda estes fenómenos o automatismo.
O processo de informação é irreversível, por ser uma transmissão unidirecional “de um saber entre alguém que é suposto saber” (Rodrigues, 1993).
A comunicação é um processo que o acontece entre pessoas providas de razão e liberdade e que fazem parte do mesmo mundo cultural. Ao contrário da informação, a