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_________ Sobre o início do tratamento, 1913. Em Obras Completas de Sigmund Freud, vol. XII. Rio de Janeiro: Imago.
_________ Considerações sobre a dinâmica da transferência, 1915 [1914]. Em Obras Completas de Sigmund Freud, vol. XII. Rio de Janeiro: Imago.
_________ Os caminhos da formação dos sintomas, 1917. Conferência Introdutória 23. Em Obras Completas de Sigmund Freud, Vol. XVI. Rio de Janeiro: Imago.
_________ Neurose e psicose, 1924 [1923]. Em Obras Completas de Sigmund Freud, vol. XIX. Rio de Janeiro: Imago.
_________ A perda da realidade na neurose e na psicose, 1924. Em Obras Completas de Sigmund Freud, vol. XIX. Rio de Janeiro: Imago.
_________ Construções em análise, 1937. Em Obras Completas de Sigmund Freud, vol. XXIII. Rio de Janeiro: Imago.
DINÂMICA A DA TRANSFERÊNCIA
O tópico quase inexaurível da transferência foi recentemente tratado por Wilhelm Stekel [1911b] nesse periódico, em estilo descritivo. Gostaria de, nas páginas seguintes, acrescentar algumas considerações destinadas a explicar como a transferência é necessariamente ocasionada durante o tratamento psicanalítico, e como vem ela a desempenhar neste seu conhecido papel.
Deve-se compreender que cada indivíduo, através da ação combinada de sua disposição inata e das influências sofridas durante os primeiros anos, conseguiu um método específico próprio de conduzir-se na vida erótica - isto é, nas precondições para enamorar-se que estabelece, nos instintos que satisfaz e nos objetivos que determina a si mesmo no decurso daquela. Isso produz o que se poderia descrever como um clichê estereotípico (ou diversos deles), constantemente repetido - constantemente reimpresso - no decorrer da vida da pessoa, na medida em que as circunstâncias externas e a natureza dos objetos amorosos a ela acessíveis permitam, e que decerto não é inteiramente incapaz de mudar, frente a