Mundo
A Dislexia foi identificada, pela primeira vez, por BERKLAN, em 1881, mas essa por sua vez só foi ser chamada de Dislexia em 1887, termo criado por um oftalmologista de Stuttgart, na Alemanha. O termo surgiu para referir-se a um jovem que apresentava grande dificuldade em aprender a ler e escrever, ao mesmo tempo apresentava habilidades intelectuais normais em todos os outros aspectos. Nove anos mais tarde, um físico britânico de Seaford, W. Pringle Morgan, publicou um artigo no jornal British Medical Journal, onde descrevia o caso de um garoto de 14 anos de idade que não aprendera a ler e escrever, mas que demosntrava uma inteligencia normal e realizava todas as atividades comuns de crianças nesta idade. Samuel T. Orton foi um dos primeiros e principais a estudar a Dislexia, era neurologista que trabalhava inicialmente com vitimas de traumatismo. Em 1925 Orton conheceu o caso de um menino que não conseguia ler e apresentava sintomas parecidos ao de vitimas de traumatismo. Orton estudou então as dificuldades de leitura e concluiu que havia uma síndrome que não se relacionava a traumatismos neurológicos e provocava a dificuldade no aprendizado da leitura, chamando-a de strephosymbolia (com o significado de “símbolos trocados”), referindo-se assim a individuos com Dislexia. Pesquisas cientificas neurobiologicas recentes, concluiram que o sintoma mais conclusivo do risco de dislexia em uma crinaça, é o atraso na fala e sua deficiente percepção fonética. Quando este sintoma está associado a outros casos familiares de dificuldades de aprendizado - dislexia é, comprovadamente, genética, afirmam especialistas que essa criança pode vir a ser avaliada já a partir de cinco anos e meio, idade ideal para o início de um programa remediativo, que pode trazer as respostas mais favoráveis para superar ou minimizar essa dificuldade. Pesquisadores têm enfatizado que a dificuldade de soletração tem-se evidenciado como um sintoma muito