1ano Doutrinas Sociais Xix
“A Classe Operária vai ao Paraíso”
A situação da classe operária
• Jornadas de até 18 horas diárias;
• Trabalhos repetitivos e desgastantes; • Sem legislação trabalhista; • Trabalho de crianças pequenas "O juiz do condado de Broghton, presidindo uma reunião da prefeitura de Nottingham
[Inglaterra], em 14 de janeiro de 1860, declarou que, naquela parte da população, empregada nas fábricas de renda da cidade, reinavam sofrimentos e privações em grau desconhecido do resto do mundo civilizado...
Às duas, três e quatro horas da manhã, crianças de 9 e 10 anos são arrancadas de camas imundas e obrigadas a trabalhar até as
10, 11 ou 12 horas da noite, para ganhar o indispensável à mera subsistência. Com isso, seus membros definham, sua estatura se atrofia, suas faces se tornam lívidas, seu ser mergulha num torpor pétreo, horripilante de se contemplar [...] O sistema [...] constitui uma escravidão ilimitada: escravidão em sentido social, físico, moral e intelectual[ ...]".
Crianças trabalhando em uma mina de carvão, 1908, Pensilvânia, EUA.
1909, Tecelagem, EUA.
Os Movimentos de Resistência:
• Ludismo(1812/13): A miséria, o desemprego e as condições de trabalho levou os operários a desencadear uma ação violenta, o principal alvo eram as máquinas;
• Aos poucos os manifestantes constataram que não eram contra as máquinas que deveriam reagir, e sim ao uso que os proprietários faziam delas, abusando da mão de obra dos operários;
• A reação do governo foi violenta (muitas execuções).
Cartismo 1836 (CARTA DO POVO)
• O Cartismo surge da “Associação dos Operários” que reivindicavam direitos políticos como :
• Sufrágio universal, o voto secreto, melhoria das condições e jornadas de trabalho.
• Redigiram a “Carta do Povo”, onde pediam um conjunto de reformas junto ao Parlamento.
• Inicialmente, as exigências não foram aceitas pelo Parlamento, havendo grandes movimentos e revoltas por parte dos operários.
Trade Unions/Sociedade Mutualistas
A AURORA DO