Arquiteto
13639 palavras
55 páginas
INTRODUÇÃO A zona urbana de Luanda viu nascerem bairros desordenados que se aliam algumas características físicas e sociais dos musseques (favelas) ao centro da cidade. A ocupação ilegal de terrenos tem dificultado e inviabilizando a implementação de planos de urbanização, as construções nasceram sem licenças de construção, sem planos de urbanização, sem sistemas de água, luz e esgotos. Alguns bairros existem há muitos anos e crescem todos os dias. Alguns cresceram em áreas que são evidentes zonas de risco. Apesar da ausência de saneamento básico, os bairros clandestinos gozam das facilidades das áreas urbanizadas. Os bairros periféricos da cidade receberam os chamados movimentos demográficos, fruto da situação politico-militar que o país viveu, e que obrigou muita gente a deixar as suas aldeias procurando refúgio na cidade de Luanda. A cidade sofreu com a migração das populações por razões naturais e da guerra. Dos cerca de mais de quatro milhões de habitantes existentes na capital, 60% da população vive na periferia. No atual contexto, se assiste a uma expansão urbana cada vez mais rápida, e os cidadãos com magros recursos financeiros estão a ser afastado das zonas urbanas. (Angonoticias 2009). O problema é que a cidade esta abarrotada de gente. Luanda foi inicialmente uma cidade projetada para apenas 500 mil habitantes, hoje ela comporta mais de 4 milhões, como disse acima 60% desta população vive na periferia da cidade, uma periferia sem planejamento, sem saneamento básico, sem água canalizada, sem equipamentos públicos, e tudo se tornou num caos total, hoje em Luanda quase que não se consegue transitar 1 km em menos de uma hora, o país estava mergulhado num conflito armado de quase 3 anos, isto fez com que toda populaçãoo das outras províncias (estados) que se deslocavam das áreas de conflitos se refugiassem na capital do país. Hoje após quase 8 anos de paz, o governo Angolano tem um grande desafio, e esta fazendo o máximo para melhorar as condições do povo,