12 anos de escravidão
Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor) é um negro liberto que vive com a família no norte dos EUA. Ele é um músico respeitado e vive normalmente. Determinado dia, é trapaceado por parceiros de trabalho e levado ao sul, onde é vendido como escravo. A partir daí, temos uma sucessão de cenas duras e de momentos de virar o estômago, que lembram até A Paixão de Cristo, mas sem o sadismo de Mel Gibson.
Após realizar o brilhante Shame, Steve McQueen investe em um épico histórico e volta a se sair bem. Ele deixa de lado a fotografia sóbria e cinzenta, que representavam o espírito do personagem de Michael Fassbender, para investir em tomadas mais quentes, fruto do clima no sul dos Estados Unidos e também da situação de desespero do protagonista.
Parceiro de longa data do diretor, Sean Bobbitt realiza mais um grande trabalho na fotografia. É angustiante a forma como investe em planos detalhes, aproximando a câmera de objetos e partes do corpo dos personagens. Ao mesmo tempo em que a técnica prende a atenção em um momento em que as mãos de Solomon tocam um violino, causa impacto ao retratar as chibatadas recebidas pelo mesmo.
Em alguns momentos, o