12 Anos De Escravidao
A história mostra como era comum, naquela época, a captura de homens livres por direito. Exibe de forma clara a compra e o tráfico de viventes. O filme permite ainda, explorar como os negros e libertos contavam apenas com direitos sociais limitados e não tinham o direito de testemunhar contra brancos ou de a eles igualar-se constitucionalmente. O que nos remete à importância de uma análise histórica para a concretização dos direitos considerados essenciais a pessoa humana. Os direitos do homem, por mais fundamentais que sejam só foram garantidos a partir de lutas em defesa deles. São direitos históricos, ou seja, foram conquistados de modo gradual, não todos de uma vez e nem de uma vez por todas, isto é, apesar de que através das lutas em defesa de novas liberdades o homem tenha assegurado inúmeros direitos que antigamente não teria, ele não deve parar de lutar para obter novas conquistas.
Na década de 1840, a escravidão não havia sido abolida nos Estados Unidos, logo, vale ressaltar que a história de Solomon, publicada em 1853, que é basicamente um relato de um homem que nasceu livre, era casado e pai de dois filhos foi sequestrado e se tornou escravo numa fazenda de Louisiana, assim como outras histórias de escravos, que foram publicadas nos Estados Unidos, tiveram um papel significativo para novas ideias abolicionistas. A produção, feita a partir da adaptação do livro, enfatiza a questão da violação dos Direitos Humanos. Posteriormente com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, que foi o primeiro documento a fixar internacionalmente uma relação de direitos pertencentes tanto a homens quanto a mulheres, independente de classe social, raça ou faixa etária. Tem como objetivo