lúpus
LÚPUS
ERITEMATOSO
Curso de Farmácia 4º semestre
Turma “A” manhã
Profª.;Joyce Fonteles Ribeiro
Aluna:Tatiana Fontinele da Silva
Lúpus Eritematoso
O lúpus eritematoso(LES) é uma doença auto-imune, que pode afetar vários órgãos, o sistema imunológico ataca as próprias células do tecido do corpo resultando em uma inflamação e danos aos tecidos com maior freqüência a pele, mas podendo afetar também o coração, articulação, pulmão, vasos sanguíneos, fígado, rins e o sistema nervoso central. O tratamento consiste na farmacoterapia além de medidas de suporte, o medicamento terapêutico utilizados abrange classes farmacológicas como antiinflamatórios não esteroidais, imunossupressores e glicocorticóides, sendo estes os mais empregados. O tratamento adequado melhora a situação clínica por diminuir a disfunção orgânica causada, porém pode desencadear reações adversas significativas que devem ser avaliadas criteriosamente. O desequilíbrio na regulação da resposta imune, nos pacientes com LES leva à produção de diferentes anticorpos auto-reativos. Esses anticorpos reagem, com maior frequência, com constituintes nucleares, em particular DNA ribonucleoproteínas, histonas e antígenos presentes nos nucléolos. Os complexos imunes formados por esses anticorpos e os respectivos antígenos não são removidos da circulação e são depositados nos glomérulos renais, nas articulações, na pele e nos vasos sanguíneos, o que provoca processo inflamatório local (BALISTIERI et al., 2006). As células apoptóticas são a fonte mais provável dos antigénios para os auto-anticorpos no LES. Alterações nas moléculas com importância na remoção de restos apoptóticos, como os componentes precoces do complemento demonstraram ter uma associação com o lúpus. As células B têm também um papel preponderante nesta doença, dado serem as produtoras dos auto-anticorpos. Moléculas que intervêm na activação das células B, como o CD40L ou o BLyS, estão aumentadas em